Dia do lixo
Já está no ar o PFC 150 – Peso na Corrida. Nele, falamos um pouco sobre a questão do peso na corrida. Um dos assuntos que surgiu foi o dia do lixo, que é aquele dia que a gente tira para comer aquelas gordices que fazem mal à saúde, mas tão boas que poderíamos facilmente passar nossa vida toda comendo só isso. O problema é que a vida toda, neste caso, duraria uns 20 anos, talvez. Dependendo do estilo de vida da pessoa, o dia do lixo tem outro significado, que não é o de comer porcaria.
Vou focar nas gordices e porcaria. Com uma alimentação baseada em comida de verdade, às vezes mais low carb, evitando na maior parte do tempo as farinhas, açúcares e industrializados, meus dias do lixo diminuíram bastante. Chamar de dia do lixo dá um aspecto mais negativo ainda para esse tipo de comida. Por um lado, pode até ser bom, porque impacta mais e você tenta evitar. Por outro, você chama um alimento, ainda que dos que mais prejudicam a saúde, de lixo.
Fora a questão da nomenclatura, tenho os dias em que como porcarias e gordices. Não marco dia para isso acontecer. Tento evitar o máximo possível, mas quando acontece, acontece. Não fico muito preocupado ou paranóico. Não marco dia porque cria uma expectativa, pode gerar ansiedade e a pessoa pode enfiar o pé na jaca. Ainda, dependendo da frequência, vira rotina e o dia do lixo, penso, não deve ser parte da rotina. Deve ser a exceção.
Até 2014, acho que tinha o dia do lixo quase todo dia. Não como mais pão e antes comia quase todo dia. Hoje o pão está no dia do lixo. Logo, de 2014 para trás o que mais teve foram dias assim. Com a alimentação mudada, tenho menos dias do lixo, mas, eventualmente, eles acontecem em dias muito próximos. O lado ruim de não programar nada e deixar acontecer é que pode acontecer meio seguido se não tomar cuidado.
Tento utilizar datas e ocasiões especiais ou festivas para comer gordices. Fica mais fácil justificar a ingestão de tanta coisa boa que faz mal. A última foi no fim de semana. Resolvi comemorar três anos de trabalho pedindo pizza, daquelas com farinha de trigo, glúten e tudo mais. Uma salgada média, de seis fatias, metade portuguesa, metade quatro queijos, e uma doce pequena, quatro fatias, de chocolate preto.
O que aconteceu foi que teve dia do lixo no sábado e no domingo com o que sobrou. Em dois dias a semana se perde. E aí entra o outro ponto que queria comentar. Não sei com você, mas comigo o dia do lixo funciona assim. Se eu compro duas fatias de bolo, não como uma hoje e guardo a outra para amanhã. Como as duas hoje para já acabar com as gordices.
Ainda não sei se é melhor fracionar as gordices e ter, digamos, vários dias do lixo, ou comer tudo em um dia só, às vezes mais do que deveria, ficar estufado, mas pelo menos já terminar com o dia do lixo, que ficaria reduzido apenas àquele dia. Atualmente, estou optando por comer tudo em um só dia, o que tende a me fazer comprar menos gordice porque sei que vou terminar em um pequeno espaço de tempo e não quero passar mal.
Em vez de comprar um bolo inteiro, compro só duas fatias e por aí vai. Como funciona para vocês? Vocês têm dia do lixo? Acontece com frequência? Programam ele ou deixa acontecer naturalmente? Sabem lidar bem com esse dia?
🙂 Eu nao tenho o dia do lixo porque sempre como com moderacao 🙂 Nao gosto de pizza, pao somente integral e nao como em quantidade alta, entao acho que ta bom!
Eu as vezes exagero (como qualquer um de nos!) e dai no outro dia volto a minha dieta normal.
Gosto da reeducacao alimentar porque ‘e uma maneira de comer bem sem parecer que ta fazendo dieta 🙂
É bem isso. Em um dia a gente exagera e no outro volta à alimentação normal.
No meu caso, mesmo sendo quantidade baixa ou com moderação, pão sempre vai ser dia do lixo.
Pode ser só uma diferença de conceitos haha.