As dores da corrida que faziam falta
Ontem fiz mais um treino. Foi o primeiro feito de forma contínua em muito tempo. A última vez que corri mais de 30 minutos direto, sem dor, foi lá no dia 6 de abril. Desde então, fiz alguns testes e até corri mais de 30 minutos em outras oportunidades, mas em todas senti dor, seja no começo, no meio ou no fim do treino.
Ontem não. Ontem foi direto. 36 minutos sem sentir nenhum tipo de dor. Tem ainda aquela coisa que falei ontem. Sempre parece que alguma coisa vai doer, fico esperando por esse momento. É um medo que deve passar com o tempo, mas ainda está muito recente para que eu simplesmente esqueça do pé e corra sem preocupações.
O ritmo era algo menor, esquecido. Apenas coloquei como meta que seria interessante correr 5 km, não importando o tempo total. No fim, foram 5,22 km em 36 minutos, uma média de 6:54. Vivemos de pequenas vitórias atualmente e essa de quarta-feira foi uma delas. No 5º km ainda acelerei um pouquinho e fiz 6:06. Tudo aparentemente normal.
Foi bom voltar a correr sem precisar parar. O resultado disso foi sentir de novo aquelas dores da corrida que são boas de sentir. Pelo menos, no atual momento foi bom. Dores musculares, na perna, na panturrilha, que apareceram depois do treino. Pernas pesadas e cansadas ao longo do dia. Que coisa boa! A falta de costume e o tempo parado teve muita influência nisso.
Neste caso, essas pequenas dores gostei de sentir. Não são aquelas que impedem de correr ou limitam o tempo de treino. São as dores, digamos, normais. Essas somem com o tempo, com o corpo se acostumando de novo com a corrida. Amanhã devo fazer mais um treino. Tentarei que seja contínuo e sem focar no ritmo. Vamos devagar e sempre para que, em breve, seja sempre, de fato, e não tão devagar.