Nem uma meia
O fim de semana não foi tão bom quanto achei que seria. Os treinos pensados e programados foram fortemente prejudicados pelo calor intenso. Pretendia ao final do domingo ter somado pelo menos uma meia maratona de quilômetros, sendo o treino mais longo no sábado e o treino mais curto no domingo.
No sábado, pretendia fazer 1h10 a 1h15 e passar um pouco dos 12 km. O pensamento inicial era correr o ritmo médio do treino abaixo de 5 min/km, só rodar e rodar. Até cogitei a possibilidade de programar o despertador para tocar cedo e sair para correr antes do sol nascer, mas a oportunidade de dormir até o corpo não querer mais falou mais alta.
Com isso, dormi o suficiente, mas acordei meio tarde para treinar. Até que pouco depois das 7 horas não é tão tarde, mas na atual conjuntura qualquer treino que comece depois das 7 já vai ser com a presença constante e quente do sol. Não foi diferente neste sábado. Está difícil pegar um dia que seja nublado. Abafado não tem jeito, sempre é.
Como já vi que a situação seria crítica, nem me preocupei em acelerar as coisas para sair. Fiz tudo o que tinha para fazer e ainda enrolei um pouco. Comecei o treino às 8h12, sol já castigando. Optei por iniciar o treino procurando sombras e ventos, mas eles eram mínimos perto do sol. Sendo assim, defini que faria no treino o quilômetro ímpar mais devagar, sem me importar muito com o ritmo, e o quilômetro par seria mais rápido.
Tudo para tentar mitigar os efeitos do calor. Até o 6º km foi razoavelmente tranquilo. Já suava como nunca, mas ainda consegui manter o ritmo. Só que estava bem cansado. Pode ter efeito dos treinos de carnaval ainda, mas o fato é que o treino ficou pesado. A partir do 7º km, comecei a andar e intercalar com pequenas acelerações. No km 9 larguei tudo e andei a maior parte dele.
No entanto, nos km 8 e 10 mantive o programado e corri forte. Aliás, foram os quilômetros mais rápidos. Enquanto estava alternando até o 6º km, fiz o km 2, km 4 e km 6 em 5:53, 5:54 e 5:47, respectivamente. O km 8 saiu a 5:17 e o km 10 saiu a 5:14, nem sei bem como. Andar boa parte do 9º km deve ter ajudado, porque no início me senti mais disposto, mas só no início. A partir da metade, estava bem cansado e só pensando quando ia acabar.
O km 11 fiz a maior parte andando, com pequenos trotes. Todas essas caminhadas a partir do km 7 fizeram o treino ter o tempo mínimo programado, 1h10. Ficou longe do desejado, mas serviu para testar o corpo em condições um tanto adversas. Foi bem sofrido. Talvez repense o longão dos próximos fins de semana e programa o despertador para tocar mais cedo se o calor ainda estiver intenso.
O sábado não saiu legal e o domingo foi só para correr melhor do que no dia anterior. Não acordei cedo e comecei o treino às 8h16. O sol estava presente novamente, de forma bem intensa, como tem sido. Como domingo era só para correr sem muitos objetivos, o treino saiu melhor.
Comecei bem tranquilo, sem muitos preocupações e o ritmo foi melhorando progressivamente com o passar dos quilômetros. Até o 5º km pensava que poderia correr uns 50 minutos. Estava me sentindo bem e com parciais mais rápidas. Só que daí o cansaço foi chegando. Estava quente, sol, pouca sombra vento e a energia foi acabando.
Descartei os 50 minutos e foquei em terminar o treino com ritmo médio abaixo de 6 min/km. Assim que cheguei no 7º km o objetivo foi atingido. Deu menos de 42 minutos. Com isso, foi só encurtar o caminho até em casa, correr uns minutos mais forte e pronto. 44 minutos e ritmo de 5:59 min/km.
O fim de semana terminou com 18,04 km, um pouco longe do que pensei antes de iniciar os treinos. A tendência é ter dias menos quentes nas próximas semanas, mas acho que vale a experiência de tentar, pelo menos no sábado, sair para correr mais cedo. Em 2015 fazia isso até no inverno e os resultados foram bons.
Por falar nisso, não vai ter desafio Enio x Guilherme na Maratona de Floripa? 🙂
A gente não está em condição nem de correr uma meia de forma decente haha.
Acho que não vai ser este ano.