Treino e corrida
Ontem continuei os treinos. Era uma rodagem leve de 30 minutos. Nada muito complexo. Perfeito para o meu estado e minha vontade correr à tarde depois de almoçar. Até o sinal do GPS está meio sem vontade. Demorou longos minutos para localizar. Enquanto isso, fiquei intercalando trotes e caminhadas pelas ruas da cidade. Com isso, acabei fazendo um aquecimento prévio não planejado de quase 10 minutos.
Quando enfim ele se achou comecei a correr. Mais uma vez de Mizuno Wave Sky para fazer testes e aumentar a rodagem dele. A meta era correr em ritmo livre, mas querendo ter um ritmo médio no fim de menos de 6 min/km. Objetivos pequenos para não ficar tão na zona de conforto.
Aí que entra o título do post. É interessante a diferença de como me comporto no treino e na corrida. A mesma distância, praticamente as mesmas condições e tudo diferente. Nos 5 km da Maratona de Floripa, mesmo não correndo para tempo, a média ficou em 5:33 sem forçar. Já no treino de ontem por exemplo, foram 3 km acima de 6 min/km.
Parece que já saio de casa pensando que é treino e como era só rodagem o corpo entra em modo preguiça. Quando é treino de tiro acontece a mesma coisa no aquecimento. Começo me arrastando quase a 7 min/km. Nas corridas mesmo sem aquecer, sem fazer nada, o ritmo já começa mais acelerado.
Deve ter a ver com aquela velha máxima que diz treino é treino, jogo é jogo. Tem uns que falam em treino é jogo e jogo é guerra, mas no meu caso estou mais no primeiro. No treino tenho me esforçado mais quando são treinos de tiro e só durante eles. Em aquecimentos e nas rodagens está complicado fazer ritmo mais rápido.
Também não acho que precise. Treino não é para se matar sempre. No entanto, percebo como são diferentes os ritmos inicias entre um treino e uma corrida. Por isso que nessas rodagens curtas, mais leves, sem intervalados, tenho tentado fazer um ritmo médio geral pré-estabelecido para não ficar tão devagar. Se deixar, a preguiça exagera no ritmo leve do trote.