Vivendo no escuro
Meus últimos dias foram vividos de forma mais escura. Desde terça passada, o óculos escuro é meu companheiro inseparável. Nos primeiros dias depois da cirurgia, eles eram muito necessários porque a claridade agredia os olhos de uma forma bem intensa. A partir de sábado, a luz do dia já não incomodava tanto.
Mesmo com a visão melhorando, à noite sempre fica melhor para mim. Quanto mais escuro, melhor. E aí entra a outra função do óculos escuro. Ele serve também para evitar sujeira e contato com os olhos, principalmente aquelas coçadas e metidas de dedo no olho involuntária. Com o óculos, isso não acontece.
Tenho usado o óculos escuro durante todo o dia e noite. Inclusive, tenho dormido com o óculos. Prefiro ele à proteção de olhos que a clínica deu. São mais confortáveis, ainda que dormir com qualquer coisa no rosto não seja a coisa mais agradável do mundo. É interessante perceber que depois de usar tanto o óculos, você se acostuma e até durante à noite não é tão estranho assim.
Amanhã é dia de tirar a lente de contato sem grau protetora. A visão está cada dia mais nítida. Acredito que após tirar essa lente deve melhorar mais um pouco. Porque a lente de contato, querendo ou não, mesmo com colírio, não fica totalmente limpa, ainda mais depois de sete dias. Para algumas coisas de longe, ainda não está tão nítido, mas consigo enxergar bem quase tudo.